domingo, 20 de setembro de 2009

A porta na verdade nem existe.

Você disse que me amava tanto, eu juro que ouvi. Mas não foi ontem. Já faz algum tempo.
E eu me pergunto se você realmente me amou o tanto quanto dizia, ou se você se enganava e me enganava.
Mas se você me amava mesmo, quando foi que você deixou de me amar? Eu contribui pra que isso acontecesse? Ou você simplesmente encontrou alguem melhor. Alguem que prometeu te amar mais do que eu te amo.
E se esse alguem não te amar tanto assim? E se ele te fizer sofrer como eu nunca fiz? Como eu nunca quis que você sofresse?
Eu vou querer matá-lo. Mas, quem sou eu?

Alguem que viveu por você. E morreu pra você.
E agora o que será de mim? O que eu faço agora com a minha vida genial? Será que um dia vou amar outro alguem da mesma forma que eu te amo? Me disseram que não, e eu sei que não vou.

O problema é que você sempre soube voar. E eu não posso te impedir de voar, nunca pude, e nunca vou poder. Só desejo que você não se perca pelo caminho, e que esse caminho seja o caminho para a felicidade, mesmo que não seja eu quem te espere no final. Mesmo que você não voe pra me encontrar. Mesmo que pra você não seja eu o resumo da felicidade.

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