segunda-feira, 21 de setembro de 2009

E ainda sobre o nada...

Sobre perder o nada. Sobre o tudo e o nada. Sobre esse jogo de ganhar e perder. Sobre essa historia sobre tudo e nada...
Acho que eu poderia dizer que perdi o lance do jogo onde eu tinha tudo e passei a ter nada.
Eu pulei esse capitulo. O capitulo onde eu ainda tinha tudo, e passava a ter nada.
Foi como ler o capitulo 10, onde eu ainda estava no jogo, ou ainda era um personagem importante nessa historia, e já ir para o capitulo 12 onde eu estava sozinha, com o meu nada, onde esse nada representa o total vazio.
E o capitulo 11. Dê que se tratava? De algo que eu fiz pra chegar ao capitulo 12? Ao chegar no nada?
Eu não sei. Eu nunca tive acesso ao capitulo 11. Talvez ele nem exista, ou talvez arrancaram ele do livro, apagaram ele da hístoria.
Mas eu ainda tento decifrar o capitulo 11. Eu fico me matando, tentando descobrir o que se tem no capitulo 11. O capitulo que divide o tudo e o nada. Um capitulo tão importante para o desenvolvimento dessa historia, que eu simplesmente desconheço.


E ainda sobre portas abertas ou fechadas, portas que existiram ou não.
E também sobre ir e vir. Ou simplesmente ir, sem realmente ir.

A porta esteve aberta o tempo todo...
A porta, na verdade nem existe.
O que esta esperando? Você sabe voar...


Se vai viver pra outra vida, eu fico aqui. Na vida que ficou em minha vida, tão perto de mim. Tão longe de mim.


Você sabe voar de volta pra mim?

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