quinta-feira, 24 de junho de 2010

Você ja fracassou?

Eu sinto que fracassei.
Por todas as vezes que cheguei aqui, e escrevi minhas lamentações...Por todas as vezes que cheguei aqui e desabafei. Por todos os sentimentos que escrevi aqui, pensando em deixar aqui e virar a pagina.
A verdade é que eu nunca consegui.
Ja desistiu?
Eu desisti de tentar esquecer. Por todas as vezes que eu ja tentei não lembrar. Por todas as vezes que me afastei, que fiz de tudo para não pensar. A verdade é essa: Eu não esqueci.
E sinto que fracassei. Por todas as vezes que tentei de tudo pra me sentir bem, eu fracassei.
Apenas consegui o contrario.
Na tentativa de me sentir bem, eu sempre conseguia me enterrar cada vez mais.
E eu até ja fingi estar feliz, pra ver se de alguma forma, algum dia eu realmente ficaria feliz, de verdade.
Mas hoje estou sendo sincera comigo mesma. E admito que fracassei.
Não que eu me orgulhe disso.
Mas... mais uma vez eu venho aqui, escrevo aquilo que sinto, e tento virar a pagina.
Agora tenho muitas paginas pra virar. Muitas paginas de fracasso, pra deixar pra trás.

todo carnaval tem seu fim.

Mas, não que eu goste de carnaval. Não que eu me importe com o fim do carnaval.
Nem sei porque esse titulo pro post. Acho que, tem uma musica com esse nome, certo?
E... estou bem com essa idéia de fim. Porque tudo tem um fim.
Eu, você, nós. Todos nós. Todas as coisas.
Chegamos ao fim.
É, é definitivo.
Chegamos, sim. Eu não cheguei até aqui sozinha.
E não vou fingir que não me importo, porque eu me importo sim.
É, espero que esteja acostumado com a minha sinceridade e clareza.
Eu me importo com esse fim. As informações foram claras?
Mas então, como você não se importa... vou é deixar pra lá.
E sabe do que mais? Seja feliz aí, e que seu cú pegue fogo. E que bombeiro nenhum possa apagar.

Sim, não deixo oculto esse meu desejo de te ver queimar.

sábado, 19 de junho de 2010

não.

A verdade é essa: Não era bem isso o que eu queria pra mim.
Pode parecer que não, mas eu queria o romantismo. Eu senti falta dele.
Eu queria que você tivesse ao menos lido, tudo aquilo que eu já escrevi por você. Oportunidade não lhe faltou. Acho que o problema foi a ausência de tempo, ou vontade. Mas eu deixei espalhado por todos os lados, folhas e mais folhas, minutos e mais minutos desperdiçados. Pra você nem ler. Nem ver. Nem se importar.
Eu queria mesmo, o reconhecimento.
Eu queria é que você soubesse, desde o primeiro momento, que ninguém jamais te amaria como eu. Queria que você reconhecesse isso. Sabe?
Ainda da tempo. É só vir e me dizer que sabe.
Que sabe o quanto você representou. Que leu tudo aquilo que ja escrevi pra você. Que sabe, que ninguem mais vai te amar, da mesma forma que eu.
Eu sei, você estaria mentindo. Porque você não faz idéia.
Porque se você soubesse, que não adianta sair por ai procurando por alguem que vá te amar, você não estaria correndo atrás. Não estaria procurando.
Mas eu sinto te dizer... Está procurando por algo que você já teve.
Sim, teve. Agora já não da mais tempo.
Não que esse amor tenha acabado, não estou me contradizendo.
Mas é que eu não quero mais desperdiçar o meu tempo. Quero mais é que você continue suas buscas ai, em vão.
E não, não era bem isso o que eu queria pra mim. Ter que deixar de lado, essa historia de amor.
Querer de qualquer forma esquecer o meu passado.
Desejar mais que tudo, tirar de mim algo que tanto amei.
Não era isso que eu queria pra mim.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

'cause love is the end.

E enquanto eu me afogava nas aguas sagradas, eu só conseguia pensar em você. Tudo o que eu conseguia pensar, era você. Pois é, meu amigo, o amor é o fim. Não lhe faz sentido?
Na verdade você nunca soube, mas quando corri até o oceano, não foi com a intenção de por um fim em tudo, e sim, pensando em um recomeço.
E antes que eu me afogasse, me puxaram de volta. Me sopraram esse recomeço que eu tanto esperava.
É, meu amigo, o amor tem seu fim. Tudo tem seu fim. E o fim, as vezes traz um começo. Um recomeço.
E logo eu, que me dizia cansado de sempre recomeçar, me encontro em um recomeço.
Mas na verdade, eu só estava cansado de recomeçar do mesmo lugar. E terminar nesse mesmo lugar. E terminar com você, no mesmo lugar.
Apenas não diga aquelas palavras. Eu não pretendo voltar.
Eu te peço isso: Apenas não diga aquelas palavras. Aquelas que me fariam voltar.

Veja bem;

Hoje eu rasguei aquela carta.
Aquela que você me escreveu há um bom tempo atrás, que eu lia sempre antes de dormir, e deixava até debaixo do travesseiro, só pra te sentir por perto. Aquela que me fazia sorrir e chorar, que me fazia sentir sua falta. Aquela maldita carta que me trazia tantas lembranças boas e ruins.
Pois é, eu rasguei. Tantos pedaços, que mesmo que eu quisesse, ficaria difícil juntá-los novamente.
Mas tudo bem, eu nem quero mesmo.
Antes era apenas uma pagina virada. Uma pagina guardada, que fazia parte do passado.
Agora, é como se nunca tivesse existido. Porque agora, de fato, nem existe mais.
Bem como as suas palavras, que o vento levou pra longe.
Bem como os sentimentos, que sempre tendem a mudar.
Bem como as feridas, que o tempo, muito sábio, se encarrega de cuidar.
A cicatriz fica pra sempre...
Mas aquela sua carta, eu já fiz o favor de rasgar.

sábado, 5 de junho de 2010

Deixo o meu radio em qualquer estação.

Só pra não morrer no silêncio.
É porque eu não gosto de silencio. Deixa tudo com um aspecto vazio, estático.
Na verdade, é mais porque eu não gosto do teu silencio. Porque parece que nos distancia ainda mais. Porque traz aquele abismo entre a gente.
E eu não gosto desse abismo. E já disse que não gosto do silencio. E também não gosto de me sentir mais longe, mesmo quando ainda posso sentir sua respiração a poucos centímetros de mim.
Eu gosto dos sons. Eles fazem tudo parecer mais perto.
Eu gosto do som que você faz quando está por perto.
E de ouvir a sua voz, me chamando a toda hora.
Gosto até do som que tu fazes, quando vais embora.
Tens um certo tom aliviado, mas quando olha pra trás, tens uns sorriso angustiado.
Não que isso não melhore no dia seguinte.
Porque junto com seu sorriso angustiado, tem o seu olhar dizendo "a gente se vê amanhã".
Então até amanhã.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

o que ia te fazer sorrir?

E um dia me perguntaram o que eu faria quando me libertasse. Se um dia eu me libertasse.
Aonde eu gostaria de ir? À lugar nenhum, na verdade. Ou talvez aqui. Na verdade, essa é uma direção oposta à sua, não sei se você pode perceber. Você está onde quer estar? Eu estou onde quero estar. Não chega a ser um sonho, mas também não é um lugar qualquer. Não chego a ter quem eu quero, mas também não estou mais tão sozinha. Assim como estava, estando com você.
Quem eu iria procurar? Não sei se preciso procurar por alguém. Descobri que posso ter tudo o que quiser, sem precisar de alguém pra me apoiar. Tenho tudo o que preciso. Eu me tenho, acima de tudo. Não tenho à quem procurar. Não preciso. Não quero.
Então, se eu não posso te levar...
Livre. O que você pensa sobre a liberdade?
É tudo muito relativo, não é? Então, liberdade, também é muito relativa. Liberdade pra mim, é um estado. O estado em que me encontro. 
É, não sinto aquela necessidade de voar na mesma direção que a sua. Na verdade, creio que te seguir, por todos os lados, não tem muito a ver com liberdade. 
Então, se eu não posso te levar...

É, eu não pude mesmo. Era uma opção mais sua do que minha. 
Então siga ai teu caminho, e chega dessa historia...
Aonde você for... não seguirei você.