quinta-feira, 28 de junho de 2012

Por vezes, eu apenas choro.
Silencioso e amargurado. Quase preso, pra ninguém ouvir. Ninguém saber de tal angustia.
Choro para aliviar.
É uma forma de deixar sair em lagrimas, aquelas palavras que deixei de dizer por faltar oportunidade, ou coragem.
Aquelas palavras que guardei pra mim, por puro medo de mudar o rumo de tudo.
Não que eu goste do rumo que a vida está levando.
Mas não quero interferir. Não pra piorar.
Então eu apenas choro. Na esperança que quando as lagrimas enfim se acabarem, eu ganhe o alívio.
Quem sabe um dia isso funcione.

sexta-feira, 30 de março de 2012

E ela não se cansava de perguntar quando ele vinha.
Não se cansava de esperar o dia inteiro para ter 30 minutos da sua atenção. Mesmo que às vezes isso nem acontecesse.
Ela nem o questionava, apenas morria por dentro, dia após dia que ele não aparecia.
E, quando começava a pensar, só pensava besteiras. Porque é isso que acontece, não é?

quinta-feira, 22 de março de 2012

Acontece que, você fica um longo tempo pedindo pra uma certa coisa acontecer, e em um belo dia acontece. Não do jeito que você esperava, até porque nada é como a gente espera. Mas quando acontece, você tem que aproveitar, e agradecer todos os dias, afinal, não é sempre que nossos sonhos, desejos, se realizam. E se, a vida não te deu isso do jeito que você queria... Paciência. Quem sabe um dia isso muda.

sábado, 3 de março de 2012

Alô? Tem algo marcado pra hoje? Queria saber se você quer sair para beber alguma coisa. (E ouvir umas histórias, contas algumas também. Botar a conversa em dia... Falar sobre nós um pouco, talvez contar umas estrelas. Fazer uns pedidos. Quem sabe realizar alguns meus. Rir um pouco. Sentir-se leve. Esquentar um pouco os pés frios... O coração vazio. Se não quer sentar e relembrar o passado. Matar essa saudade. E essa vontade. Quem sabe sentir alguma vontade. Não sei... Queria saber se você não está afim de amar um pouco. Se aceita ser amado. E me amar) .Aí a gente pode bater um papo. Sair com a turma.


- Caio Fernando Abreu

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Afinal, qual era o plano? Se o plano não era esperar.