sábado, 29 de junho de 2013

Passado.

E quatro anos depois de tanta coisa ruim pra escrever, tantos sentimentos ruins pra compartilhar com "ninguém". Eu finalmente me livrei de tudo isso. E agora de verdade. Não é só mais uma tentativa de deixar tudo o que ficou pra trás, lá atrás. Hoje eu venho aqui e não sinto mais vontade de desabafar. De escrever aqui as coisas que nunca tive coragem de dizer. Hoje venho aqui e apenas leio palavras que nem parece fazer mais parte do meu passado. Coisas que nem lembro que um dia pensei e escrevi. 
E me sinto em paz, e leve.
E contente em saber que tudo passou. 
E eu sobrevivi. Mas, mais do que isso. Agora estou é vivendo. 
Agora não tenho mais nada ruim pra escrever. 
Nenhuma lista de coisas que sinto falta em alguém. 
Nenhum desabafo.
Nenhuma data para se comemorar com ironia.
Nada.
Até a lista de musicas pra chorar já não funcionam mais.
Percebi que tinha que seguir em frente, e tudo aconteceu no momento certo. Na hora perfeita. 
E agora... Estou terminando o capitulo. 
Pela ultima vez.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Já percebi que com você não tem jeito.
Não tem aquela coisa de "o que você acha que eu devo fazer?". Ou aquela palavra de incentivo que você precisa ali, naquele EXATO momento. Com você não tem nada que seja no exato momento. É tudo depois. Quando o momento já se perdeu. Quando não é mais preciso.
É daqueles que toma a decisão e depois só avisa. "Hey, vou me mudar pra Lua" Diz isso casualmente, como se fossemos amigos distantes, que se falam uma vez por ano. Que se encontram por ai, tomando um café no Pão de Queijo Mineiro na esquina de casa.
Do tipo que não usa palavras de amor. E que por não usá-las, não faz ideia de como reagir quando são usadas contigo.
São as consequências de uma vida tão sofrida.
Não saber agir quando é lhe jogado na cara uma boa quantidade de amor. Não demonstrar.
Não compartilhar seus projetos e sonhos, com quem você vive dizendo que ama antes de dormir.
E é assim que eu fico.
Querendo cantar as mais belas canções de amor para um pobre surdo.
Querendo emanar o brilho da minha alma, pra um pobre coitado que não tem o dom de enxergar.